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No meu Secundário, em olaria, foi-me pedido para fazer uma peça em barro - eis a minha “Dama de Barro” que depois foi vidrada e cozida. Mais tarde viria a ser a "Dama de Barro, maneta"… lamentavelmente, numa exposição partiram-lhe o braço direito.
Guardo-a como uma relíquia, uma obra de arte e também porque concretizei um pequeno sonho: Quando vim refugiada para Portugal – 1975 – ficámos em casa das primas Arceolinda, Gisela (Nini) e Stela, recordo com muito carinho, toda a ternura e carinho com que nos receberam e mimaram. Vem a propósito, pelo facto de todas elas serem dedicadas às Artes e a minha prima Stela - mulher alta, e também ela carinhosa, doce, acolhedora, sempre disponível para ajudar, e a ainda com a particularidade de ser uma grande devota do Padre Cruz - foi uma grande artista. Fez estátuas de grande porte, muitas das quais espalhadas por este lindo Portugal. Com este grande privilégio, sempre ficou a “água-na-boca”… não que tivesse a pretensão de imitá-la, mas porque na escola tive a possibilidade em ter ao alcance todo o material necessário para “fazer o gosto ao dedo”.
Bom fim-de-semana
Lourdes Messias